Fome o tempo todo? Conheça 10 situações que podem desencadea-la e acabe com ela!
Por mais breve que tenha sido, em pelo menos um momento de nossas vidas, já tivemos essa sensação desesperadora: FOME O TEMPO TODO!!!
Em algumas situações, os nossos cérebros e corpos conspiram para nos enganar fazendo-nos acreditar que é hora de comer quando, na verdade, não é!
Mas o que pode causar esse buraco negro, nos tornar um verdadeiro saco sem fundo?
Conheça 10 razoes para isso acontecer
PRIVAÇÃO DO SONO
Dormir pouco tem sido associado a concentrações aumentadas do hormônio grelina que é responsável por desencadear a fome. Piorando a situação, quando você está privado de sono, normalmente seu corpo sente necessidade de carboidrato e alimentos calóricos como fontes alternativas de energia.
SEDE
Se você se alimentou bem e uma hora depois tem a sensação de "buraco no estômago", fique atento: a fome pode ser, na realidade, SEDE. A parte do corpo humano que controla essa sensação é o hipotálamo. Sendo comum essa região pode confundir as sensações de fome e de sede pois elas são geradas simultaneamente para indicar que o cérebro está precisando de energia. Dificilmente a sensação de sede é reconhecida, sendo mais comum supor que seja fome. Especialistas sugerem beber um copo de água e esperar alguns minutos antes de ceder ao desejo por alimentos.
MEDICAMENTOS
Grande parte dos medicamentos podem estimular o apetite. Nos últimos 20 anos, o número de remédios que causam esse EFEITO COLATERAL aumentou de 1 em 10, para 1 em cada 4 - segundo Dr. George Blackburn, diretor adjunto da Divisão de Nutrição da Faculdade de Medicina de Harvard. Quando terminar o seu medicamento o seu apetite tende a voltar ao normal.
REFRIGERANTE DIET
O refrigerante diet envia uma mensagem para o cérebro que as calorias estão a caminho, no entanto, não há calorias para serem entregues. O gosto por si só pode acionar o cérebro para enviar algumas mensagens de fome para compensar esse "engano”.
TÉDIO
Muito do que fazemos na vida é conduzido pela dopamina, um mensageiro químico do cérebro ligada à motivação, estímulo e recompensa. Assim, quando nada de emocionante está acontecendo, o cérebro procura maneiras de acionar os neurônios dopaminérgicos para alguma emoção e procuramos os alimentos para nos confortar.
COMER MUITO RÁPIDO
Quando você devorar sua refeição, o estômago pode estar cheio, mas você não permitiu ao seu cérebro tempo suficiente para registrar aquela plenitude. Um estudo publicado em 2013 no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism comprova isso, descobrindo que comer a um ritmo moderado solicita a liberação de hormônios que indicam ao seu cérebro "não mais." Tente comer sua comida devagar, saboreando cada mordida e desfrutar o ritual de uma boa refeição.
EXAGERAR NO CARBOIDRATO SIMPLES
Já notou que ao comer um doce, como um chocolate ou qualquer outro rico em açúcar simples deixa você incapaz de resistir a comer outro e outro doce, até que toda a caixa de chocolate se acabe? Esse é o sinal que o seu cérebro e seu corpo está "viciado" em carboidratos.
Você deve estar se perguntando por que acontece isso?
Carboidratos simples (do tipo encontrado em doces, alimentos de farinha branca, como bolos, bolachas e biscoitos) ou mesmo seu excesso, aumentam seus níveis de açúcar no sangue muito rapidamente. Seu pâncreas aumenta a liberação da insulina para tirar esse excesso de açúcar do sangue e colocar dentro das células (inclusive e se ps estoques estiverem cheios as de gorduras : 0.
A queda de açúcar no sangue provoca fome intensa por mais carboidratos, e o ciclo continua.
Já reparou que muitos restaurantes deixam pãezinhos brancos saborosos de entrada na mesa? Se fosse para diminuir a fome e o cliente gastar menos, eles jamais fariam isso!
Portanto, evite esse tipo de carboidrato (açúcar refinado, farinha branca, bolachas, pães doces). Prefira os carbos complexos com mais fibras e com isso menor produção de insulina. A fibra também dá maior saciedade
Dessa forma você mantem seus níveis de açúcar no sangue numa média sem que haja grandes aumentos ou quedas (tendência à hipoglicemia) como se vivesse em uma montanha russa....
COMER POUCA PROTEÍNA
Comer mais proteína é uma tarefa simples e traz mais saciedade.
Sem falar que as proteínas são os macronutrientes essenciais para a construção e reparação do nosso corpo.
A ingestão diária recomendada varia de acordo com estado físico e grau de atividade.
Atenção exagerar no consume também é bastante contra-indicado.
COMER POUCA GORDURA
Comer gorduras te dá saciedade!
Mas elas devem ser de boa procedência, como a natureza te entrega.
Exemplos são o azeite de oliva, manteiga ghee, gordura do coco, abacate, nozes, castanhas, sementes de girassol, gergelim, chia, linhaça.. são ótimo exemplos.
Tenha certeza que quando você fica satisfeita após uma refeição, sua saciedade perdura por mais tempo e assim sente menos fome na próxima refeição.
Além disso, boas gorduras beneficiam a função cerebral, a memória e contribuem para uma melhor saúde cardiovascular.
ESTRESSE
Muitas pessoas têm dificuldade em lidar com sua jornada de trabalho de muitas horas e de alta pressão. Ou ainda com seus problemas pessoais e de relacionamento. E o estresse pode influenciar muito na sua fome.
Quando você está muito tenso, ocorre aumento na produção de hormônios do estresse: adrenalina e cortisol.
Os níveis elevados destes hormônios enganam o corpo que pensa que está sob ataque (pelo estresse) e precisa de energia.
Então sua fome aumenta, fome principalmente de carboidratos para ter rápida resposta de energia para que você possa sobreviver a este estresse.
O estresse também reduz os níveis de serotonina do cérebro, e que também pode aumentar sua fome.
É importante parar e pensar seriamente em rever sua rotina, avaliar o que pode ser melhorado. Colocar na rotina atividade física, meditação, ou qualquer outra coisa que lhe traga prazer e relaxamento, além de aprender formas de administrar melhor o estresse tem grande efeito.
E aí?! O que você acredita ser seu maior vilão da sua fome sem limites?
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Beijos da nutri